segunda-feira, 18 de maio de 2009

A fotografia poética de Vilariño

O despertar, 2001
© Manuel Vilariño
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O museu MASP de São Paulo, um dos mais importantes da América Latina, acolhe até 2 de Agosto a exposição “Terra em Transe”, do fotógrafo galego Manuel Vilariño.

O artista, nascido na Corunha em 1952, venceu em 2007 o Prémio Nacional de Fotografia de Espanha e é uma das figuras mais importantes da arte galega actual. A sua obra foi protagonista do pavilhão espanhol da Bienal de Veneza de 2006.

O silêncio, a morte e o passar do tempo são três conceitos sempre presentes na obra do artista , que recolhe a sua influência da tradição dos pintores espanhóis do barroco. As velas, as caveiras, os pássaros mortos e os frutos em descomposição são elementos habituais nas suas naturezas mortas de Vilariño.

"O mundo em que desenvolvo a minha fotografia é o dos símbolos, das metáforas, e a linguagem fotográfica e poética unem-se no território do imaginário. É o mundo da ausência, muito mais que da presença", refere Manuel Vilariño.
Terra em Transe” tem possibilidades de ser muito visitada, quer pela qualidade da obra de Vilariño quer pelo local que a acolheu, o MASP.

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